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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Coronavírus: Últimas notícias e o que sabemos até esta quinta-feira (23).


Em meio a discussões sobre reabertura gradual de setores da economia em alguns estados e apreensão com a sobrecarga do sistema de saúde em outros por causa do novo coronavírus, o Governo Federal voltou a enfrentar ruídos no campo econômico com a desistência da antecipação do pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600.

Ontem, o Ministério da Cidadania anunciou que o governo não conseguiria fazer a antecipação por "fatores legais e orçamentários". O anúncio havia sido feito na última segunda-feira (20) em entrevista coletiva com as presenças do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Em nota, a pasta explicou que, "pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise", está impedida legalmente de fazer a antecipação do benefício, prometida também pela Caixa Econômica Federal. A suspensão do pagamento foi recomendada pela Controladoria Geral da União (CGU). A situação gerou descontentamento do presidente Jair Bolsonaro, que disse ter sido desautorizado no assunto. O comentário foi feito em resposta a uma seguidora em uma rede social que disse que o governo havia cancelado o auxílio. "Nada foi cancelado. Um ministro anunciou sem estar autorizado, que iria antecipar a segunda parcela. Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela, depois o dinheiro depende de crédito suplementar já que ultrapassou em quase 10 milhões o número de requerentes. Tudo será pago no planejado pela Caixa", escreveu Bolsonaro. O desencontro vem em um momento em que o auxílio emergencial pode ser ampliado para outras categorias de trabalhadores. Ontem, o Senado aprovou a extensão do benefício a diversos outros profissionais atingidos pelos efeitos da pandemia, com o projeto de lei agora precisando ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em até 15 dias. Ele pode sancioná-lo ou vetá-lo na íntegra, ou fazer vetos parciais.

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